A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Questões Anuladas do ENEM 2011

Foram anuladas as questões 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, da prova amarela do 1º dia, além das questões 113, 141, 154, 173 e 180, da prova amarela do 2º dia. As mesmas questões correspondem a números diferentes nas provas de outras cores, que também serão anuladas.

Vejam as questões.....


















domingo, 30 de outubro de 2011

A Semana na Ciência


Menos gelo, mais dinheiro

Empresas que transportam e exploram petróleo 

aproveitam o derretimento do Ártico para lucrar com 

novas rotas marítimas

André Julião
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DESBRAVADORES
Embarcações russas rasgam o gelo no Mar de Lincoln, no Ártico
Quem faz e propagandeia produtos e serviços ditos sustentáveis não são os únicos que estão lucrando com o aquecimento global. Além deles – e dos empresários que vendem créditos de carbono –, as mudanças climáticas estão ajudando aqueles que se beneficiam diretamente da relação entre calor e dinheiro. Com o derretimento do gelo do Polo Norte, o Oceano Ártico – antes debaixo de uma camada de gelo – se tornou um mar de oportunidades para empresas que transportam mercadorias no Hemisfério Norte.

“O Ártico é o atalho entre os maiores mercados da Europa e da Ásia”, disse recentemente o primeiro-ministro russo Vladimir Putin. “Trata-se de uma excelente oportunidade para otimizar custos.” A Rússia é um dos maiores interessados na nova fase do gelo ártico. Em algumas rotas, a viagem pelo topo do país se tornou competitiva quando comparada à passagem da Europa para a Ásia pelo canal de Suez, por exemplo. De acordo com o ministério dos transportes russo, a viagem de Roterdã (Holanda) para Yokohama (Japão), pela passagem Nordeste, na costa da Rússia, é cerca de 7 mil quilômetros mais curta do que pelo conhecido canal que divide a África e o Oriente Médio.

O primeiro uso dessa nova rota marítima, no entanto, é para dar suporte às indústrias que rumam para o Polo Norte, como as de mineração e exploração de petróleo. A empresa norueguesa Tschudi, por exemplo, comprou e reativou uma mina no norte do país para vender minério para a China pela passagem Nordeste. Uma viagem que antes demorava 37 dias até a cidade chinesa de Lianyungang, por exemplo, agora leva 21. A economia, segundo executivos da companhia, é de US$ 300 mil dólares por viagem.
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OURO NEGRO
Instalações da petrolífera BP no Alasca
Empresas da Dinamarca, outro dos oito países que possuem território no Polo Norte, também relataram recentemente uma economia considerável ao usar a nova rota. A Nordic Bulk Carriers, por exemplo, garante ter reduzido a um terço do custo atual o transporte de bens para a China, via Ártico. “Economizamos mil toneladas de combustível – cerca de 3 mil toneladas a menos de CO2 lançadas na atmosfera – numa viagem entre a cidade russa de Murmansk e o norte da China”, disse Christian Bonfils, diretor da empresa, ao jornal britânico “The Guardian”. 

Os ambientalistas veem a nova fronteira marítima com reservas. O argumento é de que uma corrida marítima pelo Ártico pode acelerar o aquecimento global. Embora reconheçam que os navios queimarão menos combustível e emitirão menos carbono, eles temem vazamentos de óleo e outros acidentes marítimos, assim como o “carbono negro”, resíduo da queima incompleta de combustíveis que acelera o aquecimento global.

De toda forma, será difícil conter a euforia dos navegadores e exploradores de petróleo nesse, até então, inóspito território. Num claro sinal de que o Ártico está entrando no mapa, os navios quebra-gelo russos – que abrem caminho para outras embarcações, como bem indica o nome – receberam 15 solicitações para escoltar viagens em 2011, contra apenas quatro no ano passado. Especialistas estimam que 2% da navegação global deve ser desviada para os mares árticos até 2030, aumentando para 5% até 2050. O Polo Norte, definitivamente, nunca mais será o mesmo. 
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Um mundo, 7 bilhões de pessoas

Número de humanos no planeta atinge marca recorde e 

levanta a incômoda questão: até quando a Terra será 

capaz de suportar tanta gente?

Hélio Gomes
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LOTAÇÃO 
Acima, tumulto nas ruas de Mumbai, na Índia. Abaixo, Kofi Annan e o bebê número 6 bilhões
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Aos 12 anos, o garoto bósnio Adnan Nevic é uma das poucas celebridades de Visoko, pequena cidade perto da capital Sarajevo. Ele não faz parte do elenco de algum programa de televisão infantil nem sobe aos palcos como um improvável Justin Bieber da antiga Iugoslávia. A fama de Adnan é fruto de uma escolha tomada pela ONU em 1999. Naquele ano, a cúpula das Nações Unidas resolveu eleger uma das crianças nascidas nos escombros da Guerra da Bósnia para marcar a chegada do habitante número 6 bilhões ao nosso planeta. Mais de uma década depois, o menino reflete sobre seu sucessor. “Gostaria que a chegada do bebê 7 bilhões trouxesse paz para o mundo”, disse o garoto para o jornal inglês “The Guardian”.

Infelizmente, é muito provável que o desejo do jovem bósnio passe em branco. Segundo os cálculos da ONU, a criança-símbolo de mais esse significativo momento da humanidade, marcado para a segunda-feira 31, deve nascer na Índia, um dos países mais populosos e díspares do planeta. Nas favelas de Mumbai ou Nova Délhi, ela pode ser recebida pelas adversidades de um mundo onde se sobrevive com menos de US$ 2 por dia, a água é um bem cada vez mais raro e a falta de saneamento básico ainda é responsável por altos índices de mortalidade infantil.

“A população mundial vai continuar a crescer e precisamos estar preparados para isso”, diz Richard Kollodge, um dos editores do relatório das Nações Unidas sobre a expansão populacional divulgado na semana passada. Uma análise dos números compilados no trabalho revela dados importantíssimos sobre a evolução de nossa espécie e as diversas maneiras como construímos nosso legado, geração após geração.

O grande responsável pela explosão populacional da segunda metade do século passado foi o chamado baby boom do pós-guerra. Na década de1950, a média global de filhos por mulher chegava a 6. Hoje, o número estabilizou-se em 2,5. Essa desaceleração, somada aos avanços na medicina e na melhoria das condições de vida nos países em desenvolvimento, deve fazer com que o intervalo entre um bilhão e outro de terráqueos aumente progressivamente (confira quadro à direita). Mesmo assim, os recursos naturais do mundo serão consumidos em ritmo cada vez mais intenso.

Mais uma vez, os especialistas afirmam que a única solução para nossos herdeiros chegarem ao final do século XXI a bordo de um planeta minimamente saudável reside na combinação de educação, uso inteligente de nossas riquezas e planejamento. Afinal, algumas estimativas apontam que o número de habitantes em 2100 chegue a impressionantes 15 bilhões.

A ONU já anunciou que, desta vez, não recorrerá à arriscada estratégia de marketing de escolher seu bebê 7 bilhões. Há 12 anos, dois dias depois de dar à luz Adnan, a mãe do menino bósnio o entregou a Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU, que posou orgulhoso para a matilha de fotógrafos. Foi a última vez em que eles se encontraram. “Pensávamos que Annan seria como um padrinho para ele”, diz Jasminko Nevic, pai do garoto. Ledo engano.  
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ondulatória II



Ondulatória é a parte da Física que estuda as ondas. 

Conceito de Onda

A definição de onda é qualquer perturbação (pulso) que se propaga em um meio. Ex: uma pedra jogada em uma piscina (a fonte), provocará ondas na água, pois houve uma perturbação. Essa onda se propagará para todos os lados, quando vemos as perturbações partindo do local da queda da pedra, até ir na borda. Uma sequência de pulsos formam as ondas. 


Chamamos de Fonte qualquer objeto que possa criar ondas.

A onda é somente energia, pois ela só faz a transferência de energia cinética da fonte, para o meio. Portanto, qualquer tipo de onda, não transporta matéria!.
As ondas podem ser classificadas seguindo três critérios:

Classificação das ondas segundo a sua Natureza
Quanto a natureza, as ondas podem ser dividas em dois tipos:
- Ondas mecânicas: são todas as ondas que precisam de um meio material para se propagar. Por exemplo: ondas no mar, ondas sonoras, ondas em uma corda, etc.
- Ondas eletromagnéticas: são ondas que não precisam de um meio material para se propagar. Elas também podem se propagar em meios materiais. Exemplos: luz, raio-x , sinais de rádio, etc.

Classificação em relação à direção de propagação
As ondas podem ser dividas em três tipos, segundo as direções em que se propaga:
- Ondas unidimensionais: só se propagam em uma direção (uma dimensão), como uma onda em uma corda.
- Ondas bidimensionais: se propagam em duas direções (x e y do plano cartesiano), como a onda provocada pela queda de um objeto na superfície da água.
- Ondas tridimensionais: se propagam em todas as direções possíveis, como ondas sonoras, a luz, etc.

Classificação quanto a direção de propagação
- Ondas longitudinais: são as ondas onde a vibração da fonte é paralela ao deslocamento da onda. Exemplos de ondas longitudinais são as ondas sonoras (o alto falante vibra no eixo x, e as ondas seguem essa mesma direção), etc.
- Ondas transversais: a vibração é perpendicular à propagação da onda. Ex.: ondas eletromagnéticas, ondas em uma corda (você balança a mão para cima e para baixo para gerar as ondas na corda).


Características das ondas
Todas as ondas possuem algumas grandezas físicas, que são:

- Frequência: é o número de oscilações da onda, por um certo período de tempo. A unidade de frequência do Sistema Internacional (SI), é o hertz (Hz), que equivale a 1 segundo, e é representada pela letra f. Então, quando dizemos que uma onda vibra a 60Hz, significa que ela oscila 60 vezes por segundo. A frequência de uma onda só muda quando houver alterações na fonte.

-Período: é o tempo necessário para a fonte produzir uma onda completa. No SI, é representado pela letra T, e é medido em segundos.  É possível criar uma equação relacionando a frequência e o período de uma onda:
                              f = 1/T           ou            T = 1/f

- Velocidade de um pulso numa corta tensa :       
                                 V = √ T / µ   ( m/s ) ,                   onde : µ = m / L   ( kg / m )   
T = força tensora,    µ = densidade linear ,     m = massa da corda,             L = comprimento da corda

 - Reflexão de pulsos:
Em extremidade fixa: Ocorre reflexão com inversão de fase.
 
                                                                    
Em extremidade livre: Ocorre reflexão sem inversão de fase.
 
                                                               

Refração de pulsos: O pulso refratado não sofre inversão de fase.

Ondas Periódicas

São ondas formadas por uma sucessão regular de pulsos que se repetem num mesmo intervalo de tempo.


- Comprimento de onda (λ) : É o espaço percorrido pela perturbação num intervalo de tempo igual ao período. É o tamanho de uma onda, que pode ser medida em três pontos diferentes: de crista a crista, do início ao final de um período ou de vale a vale. Crista é a parte alta da onda, vale, a parte baixa. É representada no SI pela letra grega lambda (λ)

- Velocidade: todas as ondas possuem uma velocidade, que sempre é determinada pela distância percorrida, sobre o tempo gasto. Nas ondas, essa equação fica:

                                       v = λ / T    ou    v = λ . 1/T    ou ainda v = λ . f


- Amplitude: é a “altura” da onda, é a distância entre o eixo da onda até a crista. Quanto maior for a amplitude, maior será a quantidade de energia transportada.

- Função de Onda:   

                                                      
 - Frente de onda:  É o lugar geométrico dos pontos atingidos pela onda em um determinado instante.

- Princípio de Huygens: Cada ponto de uma frente de onda se comporta como centro emissor de uma nova onda de igual período.

  
Fenômenos Ondulatórios
  
- Reflexão de Ondas:

  • O ângulo de reflexão r é igual ao ângulo de incidência i
  • A freqüência, a velocidade de propagação e o comprimento de onda não variam.
  •  


 - Refração de Ondas:  É um fenômeno no qual  uma onda, ao incidir numa superfície, muda seu meio de propagação, alterando-se a velocidade e o comprimento de onda, mas mantendo-se constante a frequência da onda. Sendo (1) o meio incidência e (2) o meio de emergência.   

 
 - Difração de Ondas :  É o fenômeno pelo qual as ondas conseguem contornar obstáculos. É tanto mais acentuado quanto maior o comprimento de onda. Por isso,  a difração de ondas sonoras é mais acentuada e mais facilmente perceptível que a difração luminosa.

  - Polarização de Ondas : É um fenômeno ondulatório característico das ondas transversais, como as ondas luminosas. Por esse fenômeno, a luz natural, cujas ondas vibram em todas as direções, pode ser transformada numa onda plano polarizada, na qual as ondas apresentam um único plano de vibração.





segunda-feira, 24 de outubro de 2011

::: IX SEMANA DA FÍSICA - UNESP :::




Entre os dias 24 e 29 de outubro acontece a IX Semana da Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp de Presidente Prudente, interior de São Paulo.
Segundo o site do evento, "A Semana da Física, promovida anualmente por alunos e docentes, tem como objetivo principal promover o intercâmbio da Universidade com as Escolas Públicas e Privadas dentro de um assunto importante que é a Ciência e a Tecnologia. Pretende ainda divulgar novos conhecimentos e o aperfeiçoamento de nossos futuros ingressantes. Nesses cinco dias de atividades serão apresentadas palestras sobre Evolução das Idéias da Física, Física nuclear, Filosofia da Ciência, Fotoquímica e um mini-curso de divulgação científica de Partículas Elementares e apresentação dos trabalhos de conclusão do curso (TCC) na forma de painéis e oral. O último dia do evento, será dedicado ao Workshop sobre Ciência e Tecnologia de Materiais Orgânicos e Híbridos".
programa está bem bacana. Deu vontade de ir. Mas estou longe. E em período letivo!