A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

domingo, 20 de maio de 2012

A semana na Ciência






















  • Doutor cão

    O melhor amigo do homem ganha novas funções para ajudar a 

    proteger a saúde humana

    Cilene Pereira
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    TESTE 
    Os animais são treinados a detectar tumores pelo cheiro das amostras
    Cachorros costumam ser aliados da boa saúde humana. São companheiros na caminhada, reduzem o estresse, diminuem a depressão. Agora, um canil na Inglaterra está começando a treinar cães para identificar tumores pelo cheiro. O trabalho está sendo feito no Medical Detection Dogs, um serviço filantrópico que trabalha em parceria com universidades e institutos de saúde britânicos. Atualmente, há seis cachorros em estágio avançado de treinamento, o que significa dizer que já são capazes de detectar com sucesso a presença de determinados tipos de câncer.

    A ideia de usar os animais partiu da pesquisadora Claire Guest, hoje coordenadora do centro. Ela foi uma das responsáveis por um dos primeiros estudos sobre a capacidade de os cachorros usarem o olfato para encontrar tumores. A pesquisa dela foi publicada em 2004 no jornal científico “British Medical Journal”. De lá para cá, outras pesquisas foram realizadas.
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    AVISO 
    Billy alerta Beth quando as taxas de açúcar no sangue da garota estão baixas
    Uma das mais recentes foi conduzida por cientistas alemães e publicada no “European Respiratory Journal”. Os cães – labradores e pastores australianos – acertaram na identificação de tumor de pulmão em 71% das vezes. Não se sabe ao certo como os animais fazem essa detecção. Uma das hipóteses seria a de que os tumores teriam em sua composição substâncias químicas voláteis, identificáveis pelo olfato extremamente apurado dos cachorros.

    O treinamento para chegar a esse estágio é longo. Antes, eles passam pelo menos um ano sendo ensinados a obedecer a comandos. “Sem isso não conseguimos avanços”, explicou à ISTOÉ Anna Webb, integrante do centro. Depois, são treinados a reconhecer o cheiro de amostras extraídas de pacientes enviadas por hospitais. A cada acerto, ganham uma recompensa. O objetivo final é descobrir de que maneira os animais fazem a identificação e usar as informações para a criação do que os cientistas chamam de “nariz eletrônico”. “Esse aparelho seria usado para detectar tumores em amostras de urina”, disse Anna.

    No centro, também há cães sendo treinados para acompanhar diabéticos. Nesse caso, os animais aprendem a detectar uma crise hipoglicêmica (queda da taxa de açúcar no sangue) pouco antes de ela ocorrer. O labrador Billy hoje anda o tempo todo com a adolescente Beth Jeans. Portadora de diabetes tipo 1, ela também apresenta doença celíaca (intolerância ao glúten), o que torna o controle dos níveis de glicose ainda mais difícil. Sempre que detecta a manifestação de uma crise, o labrador lambe a mão da dona ou choraminga.“Uma vez ele me alertou quando tomava banho de banheira”, lembra a garota. “Era uma situação perigosa. Se tivesse desmaiado, poderia ter me afogado. Com ele, me sinto mais segura.”  
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  • NEUROCIÊNCA
  •   |  Edição:  2219
  •   |  18.Mai.12 - 18:38
  •   |  Atualizado em 19.Mai.12 - 14:56
Tetraplégica toma café com o "poder da mente"
por Antonio Carlos Prado e Laura Daudén

Pela primeira vez pesquisadores americanos conseguiram que uma mulher tetraplégica apanhasse sobre uma mesa uma xícara, levasse-a à boca e tomasse um gole do café que havia nela. Esse avanço científico foi obtido graças a um braço mecânico instalado na paciente e controlado por sua mente. O seu nome é Cathy Hutchinson. A equipe do neurocientista John Donoghue implantou eletrodos (tamanho de uma aspirina infantil) no cérebro de Cathy – região que controla os movimentos. Os eletrodos “capturaram” os impulsos dos neurônios vizinhos quando ela pensou “quero tomar café” e enviaram os sinais para um computador, que, por sua vez, os encaminhou para o braço mecânico.

  • DEMOGRAFIA
  •   |  Edição:  2219
  •   |  18.Mai.12 - 18:23
  •   |  Atualizado em 19.Mai.12 - 14:49
Japoneses podem desaparecer em mil anos, diz estudo

por Antonio Carlos Prado e Laura Daudén

Pesquisadores da universidade de Tohuku, no Japão, divulgaram um dado preocupante: se as taxas de natalidade no país se mantiverem nos níveis atuais – de 1,35 filho por mulher – os japoneses serão extintos no ano 3011 – ou seja, dentro de apenas um milênio. Seu desaparecimento, segundo o estudo, teria começado em 1975 quando o índice ficou pela primeira vez abaixo dos dois filhos por mulher.

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